A década sem Jorge
dez anos
há dez anos eu disse “adeus, Jorge”
em versos simples
há dez anos eu disse “adeus, Jorge”
e hoje,
dez anos depois do meu “adeus”
aquela mesma vontade
escrever uns versos simples
cheiro de maresia
gosto de cacau
cor de canela
vontade de dizer adeus ao criador de Gabriela
e tantas outras com um pouco de Zélia
dez anos do “adeus”
ao velho marinheiro
da mesma velha Bahia
é luto que não acaba mais
mesmo na terra sua
na terra da alegria.
E assim vai...
Amado, Gatai, Batista, do Agreste, da Areia
Flor, d’água, dos Ilheús, Morto, dos Milagres
de Dormir, Suor, Sinhá, Carnaval...
(06/08/11)
origem da foto: blog.robertoweigand.com.br
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