quarta-feira, 27 de julho de 2011

Anti- "jeitinho" BRASILEIRO

A mulher comete uma infração no trânsito. O repórter pergunta por que ela fez aquilo. A mulher responde em alto e bom som (um pouco amplificado pelo microfone, claro):
- Eu sou BRASILEIRA! Preciso dizer mais?



PRECISA, MEU BEM!
PRECISAMOS DIZER SIM ATÉ QUANDO SEREMOS ASSIM!




CANSEI! E VOCÊS?











origem da foto: blogdoivaldoshow.blogspot.com
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domingo, 24 de julho de 2011

Uma Mente Demente







O que será que passa na cabeça de um ser humano que sai por aí atirando nos outros?

















imagem:https://goo.gl/images/RCjMMd
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sábado, 16 de julho de 2011

À MINHA PRINCESA DE NOME ITALIANO (UMA HOMENAGEM)




Entrei na loja e lá estava aquele pedaço de algodão me olhando.

Amor a primeira vista?

Peguei-a no colo e decidi que ela seria minha.

Ou será que eu seria dela?



A música cantada por Adriana Calcanhoto sempre

me fez pensar no meu algodão com nome italiano:

CHIARA



Filha de Marcello Mastroianni com Catherine Deneuve

Nome muito elegante, assim como quem o recebeu

Uma princesa, a poodle mais linda que já vi!

CHIARA



Ficou dodói, um dodói que demorou a passar...

Entreguei meus dias e noites a ela, cuidando, amando...

CHIARA



Um dia tive um sonho e fui buscá-lo.

Deixei Chiara com aqueles que seriam seus pais para o resto de seus dias.

Doeu. Ouvi seus latidos quando tive que ir. Chorei e segui.

Meu sonho não se realizou, mas ela deu a eles muita felicidade.

Todos se encantavam com o algodãozinho de nome italiano,

A poodle mais linda que já vi!

CHIARA



Clara em italiano, cachinhos claros, bem enroladinhos...

Feliz e saltitante ao roubar um pedaço de bolo de chocolate

Ou um pedaço de carne.

Do seu sofá tudo via, sempre avisava e latia, protegia os seus entes queridos.

E ainda me reconhecia, ficava comigo, sem mágoas.



Hoje todos aqueles que foram felizes com ela um dia, sentem (e muito) a sua falta.

Você sempre será muito importante e amada por todos nós.

Adeus, minha princesa, adeus, meu algodão de nome italiano, adeus

CHIARA

Te amo.







(16/07/11)


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NO LUGAR?

 
- Maria Luiza, onde está o sapato que o cachorro mordeu? Eu não quero me atrasar! Maria Luiza! Odeio quando você finge que não me ouve. Até que enfim, está aí! Fala alguma coisa, mulher! Fala, Maria Luiza! Cadê o meu sapato que o cachorro mordeu?

A mulher aproximou-se, entregou os óculos a Deodaldo que caiu sentado na cama, boquiaberto.

- Em primeiro lugar, eu não em chamo Maria Luiza. Em segundo lugar, aqui não tem nenhum cachorro que eu sou alérgica a tudo que tem pêlo e rabo ao mesmo tempo. Em terceiro lugar, SAIA DA MINHA CASA AGORA, SENHOR DEODALDO, OU EU VOU CHAMAR A POLÍCIA!

E o pobre homem saiu correndo.

- O que foi, homem de Deus? Confundiu os apartamentos de novo?

- Diacho! Sai daqui, cachorro!





(16/07/11)








   origem da imagem:osdiasnocastelo.blogspot.com
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sábado, 9 de julho de 2011

Mandamentos do Amor Próprio








Viva para agradar a você mesmo; não se machuque para agradar ao próximo.






























origem da foto: khepra.blogs.sapo.pt
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domingo, 3 de julho de 2011

Alguém já tentou?




Alguém aí já fez poesia de barriga vazia?

Com dor de cabeça ou sentindo azia?

Que ambiente mais inóspito para a pobre, não?


Então quando temos que fazer poesia?

Basta sentir vontade ou uma súbita alegria?

Que ambiente mais carnavalesco para a pobre, não?


E devemos escrevê-la ou digitá-la?

Pode usar emotion para representar o sentimento?

Nossa, muito tecnológico, virtual , imparcial...


Alguém aí já tentou fazer poesia?

Sentindo tudo ou nada disso?

Sem momento certo ou ocasião adequada?

Pena, caneta ou teclado?

Então me manda um email:



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Memoriolândia (O café)










Vovó estava com visita. Era sinônimo de que nada de errado ou estranho ou barulhento poderia acontecer. E se acontecesse...

Uma menina de no máximo 10 anos como eu não conseguia ser amiga da inércia e muito menos do silêncio. Sofrendo de uma necessidade de aparecer em grau altíssimo, não havia como o sonho de vovó se realizar naquele momento: receber a visita em um ambiente de paz, com uma neta educada, em uma casa em que nada dá errado. Nada?

Bem, vovó e sua visita estavam no sofá conversando. Vovó sorria e, de vez em quando, me olhava pelo canto do olho. A visita via apenas o sorriso doce de vovó e eu era a única testemunha do seu olhar fulminante que dizia "Olha lá, hein?".

Não lembro exatamente do momento em que a visita foi contemplada com um cafezinho “prontinho e feito na hora”, mas lembro muito bem do momento que vovó...

- Oh, minha filha, traga um café pra sua avó.

E deu aquele sorriso dócil para visita como quem dissesse “Olha como a minha neta é obediente” e aquele “Olha lá, hein?” para mim.

Fui à cozinha e fiz o que vovó pediu. Quando ela provou o café:

- Menina, que café sem doce é esse?

A essa altura eu já estava doida para brincar na casa da vizinha e teria que perder um tempo enorme voltando à cozinha e colocando mais açúcar no café de vovó. Joguei logo duas colheres bem cheias de açúcar para ela não mais reclamar da falta de doce.

- Menina, que diacho de tanto açúcar é esse?

- A senhora disse que aquele estava sem doce.

Vi a visita tentando segurar o riso enquanto vovó tentava segurar a vontade de me esganar. Tive que voltar a cozinha pela terceira vez. O pior era ouvir o grito das crianças lá fora brincando e eu, ali, naquele martírio da cafeína. Foi subindo aquela raiva, aquela rebeldia com causa e quando dei por mim, já havia jogado sal no café de vovó.

- Quer me matar, diabo?

E mandou a compostura ao inferno para correr atrás de mim com o chinelo na mão.



 

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