domingo, 20 de dezembro de 2009

TEXTO TPM: SER, NÃO. NÃO SER!



QUEM DISSE QUE A GENTE TEM QUE SER A GENTE MESMO?
É MUITO DIFÍCIL!
PARA VIVER EM COMUNHÃO COM O MUNDO, TEMOS QUE CRIAR DIVERSOS PERSONAGENS
MUITOS DELES QUE NÃO TÊM NADA A VER COM A GENTE
MAS QUE SERÃO NOSSO CARTÃO DE ENTRADA VIP EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO
E A GENTE MESMO? COMO FICA NO FINAL DE TUDO ISSO?
UÉ, CHORA NO TRAVESSEIRO, TOMA UM COMPRIMIDO E VAI DORMIR
POIS O DIA SEGUINTE É DIA DE SE MONTAR DE NOVO


P.S:CONCORDOU COM TUDO ISSO? ENTÃO BOA SORTE E SEJA INFELIZ!
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sábado, 19 de dezembro de 2009

O pequeno pensador

O pequeno homem pensou.
Pensou muito. Pensou demais.
Pensou tanto que perdeu a
sua maior oportunidade de ser feliz.
Pensou mais um pouco. E pensou triste.
Se perguntou em pensamento
"Vale a pena ter o dom do pensar?"
E os mesmos pensamentos, que lhe fizeram perder a grande chance de ser feliz, voltaram
e trouxeram com eles a esperança de uma nova chance e um aprendizado:
pensar,pensar e pensar até o momento de agir.
Assim ele poderia pensar o quanto quisesse,
mas agindo na hora certa,
nunca deixaria de ser feliz.
E num suspiro de alívio pensou
"Como vale a pena ter o dom de pensar!"

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A bola


A bola voava. E caía no chão como se tivesse vindo do céu.
Um anjo, quem sabe, havia deixado cair naquela quadra sem traves, de barro, cheia de meninos e meninas magros como as traves que não existiam e cobertos com o barro do chão.
E como gritavam.E correndo gritavam mais. Suor era o único líquido de que dispunham e, mesmo assim, o desperdiçavam.
A bola que caiu do céu era a razão do seu sacrifício: correr com sede, derretendo os pequenos miolos sob aquele sol do meio dia.
Brincavam para enrolar a fome que girava dentro de suas barrigas como a bola no campo de barro.
Almoço? Muitos não sabia se o teriam. Alguns já tinham certeza que não, pois não tinham o lugar para o almoço, uma casa onde...Que casa? A fome. Que fome?
Gooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool!
Vibrando, suando, a bola que caiu do céu entrou no gol imaginário.
Todos suados, felizes e sem fome.
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Que riso doido!



Eu estava em um lugar público e deu uma vontade de rir, mas não fiquei só na vontade não, ri mesmo. Resultado: as pessoas começaram a me olhar com medo, umas se afastavam, outras balançavam a cabeça como que pensando " Coitada, essa menina tem problema, tão nova.." Bem, essa parte do "tão nova" fui eu quem acrescentei, acho que a pessoa só pensou "coitada, ela tem problema". Sim, e daí? Aumentei um pouquinho em nome da minha juventude de 31 anos! Ninguém é perfeito (nem novo para sempre).

Percebi que eu estava sendo vista como louca por aproveitar alguns segundos de felicidade. E se fosse ao contrário? E se eu estivesse chorando aos soluços? Certamente as mesmas pessoas pensariam "Coitada, essa menina está com algum problema" e se aproximariam para me ajudar, perguntar o que houve, que na vida a gente deve sorrir...

Isso leva vocês a alguma conclusão? Parece que o mundo não sabe ser feliz, não sabe conviver com a felicidade, o riso e a gargalhada, isso é uma dádiva dos loucos. As pessoas sérias não sorriem, elas são sérias. Elas podem até chorar, mas sorrir? Isso não dá dinheiro. Chorando você até consegue um preço menor, um favor impossível, uma exceçãozinha aberta, pois " quem não chora, não mama!" E ainda falam alto, com orgulho, como um troféu após ter conseguido o almejado algo pelo qual tanto choraram.

Então eu poderia dizer que o mundo não sabe ser feliz, mas sabe nos aconselhar a ser feliz, sorridente e saudável? Olhem ao redor: livros de auto-ajuda (nada contra, pois tenho os meus), propagandas (seja de protetor solar ou até uma propaganda de cerveja, isso sem contar com aquelas de cigarro que eram lindas) e etc. Tem ou não a ver com o meu ponto de vista?

Se você duvida, comece a dar risadas escandalosas sozinho ou sozinha no seu trabalho e veja a reação. Alguns vão querer saber o motivo da piada e quando você dizer que não é nada, vão te dar um sorriso amarelo "becel" , fecharão a porta da sua sala e dirão " É doido mesmo!".

Agora se você fizer o contrário... Deus e o mundo irão até a sua porta com diversos conselhos, exemplos de vida geralmente mais miseráveis do que o seu para que você se sinta bem melhor, mensagens da internet, orações, banho de folhas...

Entretanto os paparicos para aquele que resolver se assumir chorão ou chorona de profissão não serão para sempre. Um dia o mundo se cansa e você será considerado baixo-astral, não vão te convidar para mais nada e vão até se jogar sal grosso e fazer pelo sinal da cruz quando você passar perto deles. Vão te isolar e vão dizer "Coitada, ela tem problema". Assim como muitos produtos, tristeza também tem que ter prazo de validade.

Está bem, não serei tão radical, afinal não sou petista, comunista, vegetariano e nem ex-fumante para ser radical. Sou apenas eu e sendo eu, se um dia me der de novo aquela vontade de gargalhar quando estiver sozinha...

Hum... acho que vocês estavam esperando um exemplo de vida daqueles,né? Se tiver algum, mande que será bem aceito. Por agora, não estou nem com muita vontade de rir, só de escrever...











(imagem https://goo.gl/images/sJu7as)



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domingo, 13 de dezembro de 2009

É impressio-alucinante!

E plagiando a famosa frase da Elma chips "É impossível comer um só"! Hoje, com a epidemia dos processos de "orkutização", facebookização", "myspacização", "twittização", dentre outros, eu diria que "É impossível ficar só". Pelo menos virtualmente.

Acabou aquela coisa de "ter dificuldades para fazer amigos". Basta fazer o cadastro, o login e pronto, você vai ter um cardume, uma alcatéia, uma constelação, uma quadrilha de amigos rapidinho. Pelo menos virtualmente.

Não sei se gosto ou não do que está se passando no campo da amizade. Pelo menos virtualmente.

Sabe, amizade virtual para mim é como o sistema delivery de pizza. Você está cansado para ter que sair de casa, trocar de roupa (tomar um banho, é claro), chegar na pizzaria, esperar um garçom ter compaixão por você e vir até a sua mesa, depois esperar mais meia hora para ele voltar e anotar o seu pedido e depois mais uma hora para receber o seu pedido e apenas 5 segundos para receber a sua conta. Enfim, cansado de tudo isso, o que fazemos? Ligamos para um disk-pizza legal, do tipo "só Deus sabe como a pizza é feita" e pronto. Ficamos em casa, não precisamos trocar de roupa (mas pelo menos toma o banho,ok?) e em alguns "40 minutos" você recebe sua pizza pronta e morninha (semi-fria) em casa.

É assim que vejo o processo "fazer amigos" hoje em dia. Você não precisa se arrumar, escovar o cabelo, se maquiar, nada. Só precisa do login (porque o cadastro você já fez anteriormente) e pronto: você receberá na tela do seu pc (laptop, palm top ou netbook) uma lista de amigos e, de quebra, uma outra lista com sugestões de amizade. Olha que coisa mais "cute"! (=fofa). É rápido, prático, barato e... pôxa, não me venho mais outra vantagem! Ah, sim, você poder dizer que tem mais de 1850 amigos (vulgo contatos). Sendo que você só conhece de verdade uns 5 e desses 5, você só é mais "virtualmente" chegado a 1. Não é demais?

Exageros a parte, pois com certeza tem gente que deve ter 2550 contatos (com esse número eu publicaria a minha própria "Páginas Amarelas"), acho que isso é um dos grandes retratos da nossa sociedade atual: preguiça de se relacionar. Trabalhamos tanto que na hora de sair com os amigos ou conhecer novos amigos através dos velhos, pensamos duas vezes e resolvemos ficar com a pizza, digo, com o site.

É, amigos (sejam reais,virtuais ou espirituais), acho que festa de fim de ano, amigo-secreto e almoço de confraternização logo, logo vai virar vitrola: aquela coisa tão antiga que a gente vai ter até vergonha de falar.
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O início de tudo (A versão literária)


E no inicio era uma folha de papel em branco

E alguém gritou “Que se faça a letra”

E as letras se multiplicaram

E alguém gritou “Que se juntem e formem a palavra”

E a palavra sentindo-se sozinha, pediu as letras que se multiplicassem mais

E assim as palavras se multiplicaram

E ainda assim cada palavra continuou a se sentir sozinha

E alguém gritou “Que se juntem umas às outras”

E assim formou-se a frase e mais uma frase e mais uma...

As frases, um pouco soltas, desconexas, sem nenhum sentido, resolveram se unir e formaram um texto

E o texto ficou muito pequeno para tantas frases

E alguém gritou “Que se multipliquem!”

E o textos começaram a se multiplicar, dando sentido as frases soltas

Que se uniam e se juntavam loucamente em pedaços de textos

Os parágrafos

Até formarem os textos maiores que começaram a contar histórias

E as histórias foram se multiplicando e se sentindo soltas como as frases no início

Perdidas, espalhadas, sem casa...

Queriam um lugar para todas morarem juntas.

E alguém gritou “Que se façam os livros!”

E assim surge a historia da literatura.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Politically correct



Não tenho culpa de ser politicamente correta num lugar de errados ( ou não-político corretos).
O certo é certo e isso é um valor que nunca mudará, independente de dinheiro, moda ou influência da mídia. Utópico?

Não tenho culpa de viver em um país onde fazer o certo é vergonhoso, ser honesta é uma aberração, seguir  regras ou leis é apenas teoria e etc etc etc etc. Nasci com essa regra : a regra de fazer o certo e, certamente, vou morrer com ela. Certamente porque sei que vou morrer e não porque vou mudar a regra.

Em algum lugar do mundo ela irá se adequar, funcionará. Em algum lugar onde já seja corriqueiro as coisas certas funcionarem, pois acredita-se que ser politicamente correto não é lei, faz parte da natureza humana e não vai mudar independente do meio (Abaixo o determinismo!)

Vergonhoso, uma aberração, sou eu mesma, muito prazer.
Sra. Politicamente correta se apresentando.
Honesta, certa e chata, afinal, ninguém é perfeito.

(23/11/09)
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Uma pequena homegagem...


Sabe aquelas frases que você pensa "Pôxa, onde eu estava com a cabeça que não criei isso?". A frase é tão boa que parece a sua verdade ou pelo menos a verdade que você quer que seja sua naquele momento. Ainda bem que existem tantos seres pensantes que sabem o que dizem e o dizem muito bem . É perfeito, só não é mais perfeito porque não fui eu quem criei. Brincadeirinha... mas que deu vontade de ter sido a autora desse pensamento, dizer, parágrafo, citação ou o que quer que seja, isso deu. Só que, algum ser pensante já disse que vontade é algo que dá e passa, e passou. O que fica mesmo é a intenção semântica da mensagem. E aqui vai ela:

"O que é necessário compreender é que ninguém tem a verdade. Nós só damos palpites. No momento em que os indivíduos compreendem que suas verdades não passam de palpites, eles ficam mais tolerantes. E é gostoso conversar mansamente, cada um ouvindo honestamente o que os outros têm a dizer" Rubem Alves

Obrigada, Rubens, obrigada mesmo
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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Fazendo ela...

Quero fazer uma literatura que atinja e não afaste as pessoas daquilo que escrevo.

Fazer uso de termos rebuscados e estruturas complexas apenas para satisfazer a minha vaidade linguística? Por favor!

Quero que minhas letras quando se juntem consigam achar morada na mente daqueles que as lêem (nem que seja por um período de férias)

Escrever tem que ser democrático. Algo que fica registrado em algum lugar  onde  todos, de uma maneira ou de outra, possam ter acesso ( não necessariamente digital!)

Escrever é a concretização do pensamento em palavras. Quando eu quiser ser egoísta, mais do que costumo ser no meu dia a dia (e olha a santa contradição!), vou apenas pensar.

Farei uso do cânone das palavras do meu idioma e dos outros que eu sei e venha a saber um dia.
E isso será tão meu, tão egoísta que não poderá ultrapassar os limites do pensamento, criado e dissolvido na minha mente.

Não quero ser bossal. Quero ser escritora.
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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pergunto,logo existo


Viver é tão complicado,tão complicado...

Somos jogados no mundo sem nossa prévia autorização. Não recebendo sequer um mapa, um manual, uma bula ou mesmo um dicionário.

Pessoas a nossa volta que nos ajudam com o que está a nossa volta:

mãe, familiares,amigos e inimigos

E o que está por dentro? Aquilo que ninguém vê. Nem a gente vê.

E será que é para ver? Sentir? Sofrer? Viver?

Ver o quê se não se pode sentir?

Sem sentir, bem, vamos sofrer

E o que é tudo isso então?

Viver?
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Relacionando e complicando...


Relacionamento
Complicado,não? Difícil...
E impossível viver sem
Pode-se até dizer que quem viveu sem um desses não viveu
Teve vida sem complicações, mas também sem muitas, já cantadas, emoções

A intenção não é rimar, mas complicar
Fazer justiça ao título
É complicado? Por que é complicado?
Porque tem "nós" dentro dele
E para que seres mais complicados do que nós mesmos e mesmas?
Já se imaginou você e você? Topa o desafio?

Somos complicados por natureza
E é no relacionamento que liberamos os nossos complicamentos mais profundos
Abrimos a porta do nosso eu complicado
E ele,bem, ele vai se complicar com o outro eu complicado que também foi liberado

Uma explicação? Não, explicação é para facilitar
E se falo de relacionamento,então, meus queridos e queridas, o negócio é complicar

Vai alguém e diz que discorda. Claro, nem todos são complicados.
Só os assumidos.
Há também os complicados enrustidos
Fazem a linha "take it easy", "pega leve" e acabam se enrolando todo na hora da verdade
Na hora que bate de frente com o eu do outro

É nosso, não adianta, nascemos disso
E é isso que nos diferencia dos demais: a capacidade de complicar as coisas
E não há melhor lugar para se fazer isso do que num relacionamento
Ainda bem que Alguém teve pena de nós e nós cedeu um cérebro bem avantajado
Espaço de não sei quantos gigas para comportar um arquivo e tanto de complicações
Turbinado,preparado, vacinado e atualizado
Sempre pronto para descomplicar
E depois complicar tudo de novo
E tem que ser a dois: um complicadamente muito mais gostoso.

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domingo, 8 de novembro de 2009

Gente!


Salvador, grande Salva!
Ô terra de gente da gente
Gente como a gente
E que nem sempre tem a ver com as outras gentes
É gente única e no mundo todo
Pelo simples fato de ser gente daqui
Gente de Salvador
Salvador é Gente
E haja gente em Salvador
Tem muita gente Gente aqui
E gente, que nem daqui é, mas é Gente como a gente
Gente de Salvador
E a gente de Salvador que nem parece de Salvador?
Gente que não é Gente
Não é da gente
E sabe Deus de onde é
Gente daqui? Não é não!
É gente ruim. Que coisa feia essa gente.
Nem falar nela é bom. Ô gentinha de nada.
O bom é falar da nossa gente que é Gente
É gente Salvador que faz Salvador ser gente Gente
Gente como a gente
Ô,gente, a gente é uma gente e tanto,viu?
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E...


E quem disse que vou dizer algo?
O que queria dizer já foi dito
E o que ainda não disseram
É aquilo que eu não disse
Quando tinha o que dizer
E não tinha coragem para fazê-lo

Faltou coragem
Palavras não faltam nunca
São filhas das idéias que moram no ar
E que são trazidas como um sussurro pela brisa dos pensamentos...

Que poético! Que metafórico! Que bobagem!
Não deveria nunca ser dito
Muito menos escrito
E escrito é pior, pois fica registrado
É o registro do momento que a gente
(Ah, a gente!)
Poderia ficar calado.
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O andarilho de paletó

E como me chamava a atenção. Desde que havia mudado para aquele bairro, diria que aquele era o personagem mais interessante do lugar. Não tinha casa nem apartamento, apenas caminhava. De dia a noite, seguindo todas as direções da rosa dos ventos. Caminhava como se estivesse com pressa, querendo chegar a algum lugar, talvez um lugar que não existisse ou que, pelo menos, não era visível aos nossos olhos. E ele caminhava na direção que lhe parecia sempre certa, seguia o caminho que o levaria ao lugar imaginário, real, invisível, concreto, inexistente aos demais e o único lugar ao qual ele poderia chamar de seu, de sua casa ou de seu apartamento.
E como caminhava, sempre com pressa, pressa dos grandes executivos que atravessam as grandes ruas das grandes cidades , engarrafadas de gente e habitadas por carros...
Assim como os grandes executivos, também usava paletó, mas não trazia nenhuma "briefcase", nenhuma maleta, só a pressa de chegar ao lugar que ele podia chamar de seu lar, sua terrinha do nunca, seu pequeno planeta de pequeno príncipe, um príncipe franzino, negro, fumante...
E caminhava, olhando sempre para frente. Às vezes parava diante de um edifício. Na verdade, só parava diante deste edifício e olhava, hipnotizado, esquecendo-se do seu lugar, como se aquele edifício fosse o lugar ao qual deveria chegar, o seu lugar...
Dava um repente e saía, continuava andando, mexendo os braços como se fosse um atleta prestes a chegar na reta final...
Histórias sobre ele eram muitas. Todas trágicas. Havia sido muito rico e perdeu tudo, o edifício pertencia a sua família e tantas outras, tantas histórias criadas para preencher o vazio da curiosidade.
E ele não se importava, continuava a caminhar, queria chegar, movendo os braços, mexendo a boca como se estivesse contando de 1 até 1 milhão, às vezes fumando um taco de cigarro, ignorando os olhares alheios daqueles que se afastavam quando ele se aproximava, abrindo caminho para que ele passasse, olhares de medo por acreditarem estar diante de um louco, olhares de pena daqueles que pensanvam estar diante de um simples mendigo, talvez olhares de raiva daqueles que acreditavam estar diante de um vagabundo que não queria nada da vida...
E ele queria, ele queria muito, ele queria muito chegar ao seu destino, ignorando todos os olhares de pena, medo ou raiva, olhando sempre para frente, movendo os braços como atletas e fumando, e caminhando com a pressa dos executivos, pois queria chegar ao seu destino, queria chegar, queria caminhar, queria o seu mundo...
Neste, com toda certeza, ele só estava de passagem.
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O primeiro Babkar

Bem, primeira página... primeira frase... primeiro parágrafo... primeiro tudo e aquela obrigação interna de que por ser o primeiro tem que ser "the best"! E eu quero lá saber em "ser the best"? E com certeza alguém pode até dizer "E eu lá sei o que é the best!".




TUDO QUE É PRIMEIRO TEM QUE SER O MÁXIMO. Não sei quem foi que disse isso, só sei que sigo isso até hoje e acho que não sou a única: o primeiro sutiã, o primeiro beijo, a primeira impressão é a que fica, a primeira vez, primeiro filho ou filha, primeiro dia na escola, o primeiro amor... E nós, aqueles assumidamente pioneiros ou pioneiras de plantão, é que não vamos ficar de fora.
 


E aqui está o meu primeito blog, o "babkando tudo" que nada mais é do que euzita falando de tudito que vier a minha mentita e nem que para isso eu tenha que revolucionar (a tal da  necessidade de pioneirismo) o mundo dos significantes e significados, inventando palavra adoidando e derrubando todos os muros das regras gramaticais e etc.


 

E, claro, que seja muito bem-vindo ou bem-vinda todo aquele ou aquela que quiser babkar um poquito. 











origem da foto:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAgzofu4ecaGiwLuYZdR8bHjr5AI-DXCeMsQchlgG2Kn7v4_wMrhn7xiCbaZ5tz5BZJZSXpF1COQjW1nipkVqS1z_3HBL67NgdMGO4aPWzsRyXmQVXDOAgQe2yx7LOBsx_dHaYlmpKPbQ/s400/mujer_escribiendo%5B1%5D.bmp

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BABKAR?

É um falar de tudo com a ponta dos dedos, é deixar o pensamento correr solto enquanto eu fico sentada sem me cansar. É criar palavras e significados, dando vez a todas as minhas ideias de uma maneira democrática, das mais estúpidas as mais geniais (mesmo que as estúpidas sejam a maioria). É olhar o mundo e filtrá-lo na minha mente, gotejando somente aquilo que vale a pena ser derramado na tela dos leitores.

E quanto à etimologia?  De onde veio o tal do babkar? Primeiro começo com o Babkas. Na verdade, estava no singular quando eu o escutei pela primeira vez. Babka pode ser avó em polonês ou um bolo muito gostoso (que eu ainda nem provei, mas às vezes é bom ser enganada pelas aparências).



OK, legal, mas a pergunta fica no ar: “ E de onde foi que você pescou esse nome?”. Bem, assistindo a um dos episódios do seriado Seinfeld, gostei do som, achei que tinha algo a ver com o meu nome e assim nasceu a minha personalidade internética que uso e assino desde e-mails até o meu fofo (mas nem por isso menos inteligente) blog. Deixei o vídeo da cena do babka para que ouçam o som do substantivo e vejam se sente alguma coisa. Se não acontecer nada, tudo bem, nada de sentimento de culpa, ok?

E o babka recebeu de presente um “s” e virou um nome próprio: Babkas. No entanto, eu não sosseguei, o processo de derivação de palavras estava me alucinando: substantivo, nome próprio... Só faltava ele para dar mais movimento, mais ação as letras: o verbo. E eis que vem ao mundo o meu babkar.

Sim, mas qual é a do blog?
Libertar a minha criatividade literária e compartilhá-la com todos os demais que, por favor, também devem se sentir “free” para fazer o mesmo através dos seus comentários.

Se você também estiver em clima de babkar, bateu na porta virtual certa. Pode entrar, fique a vontade, a casablog é sua.

Beijos babkos

Babkas


  
 P.S:Quem quiser (e tiver tempo) de ir um pouco mais além na etimologia do babka, basta acessar http://en.wikipedia.org/wiki/Babka






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