sexta-feira, 18 de junho de 2010

VERDADEIRAMENTE VERDADEIRO



Por que tememos tantos sermos traídos, enganados, feitos de idiota pelo outro (a), seja num relacionamento, no trabalho, na família ou qualquer outro tipo de situção?


Julgamos-nos muitos inteligentes? Espertos? Extremos conhecedores do mundo e das pessoas com quem convivemos?


Talvez verdadeiros experts de nós mesmos a ponto de não nos permitir cair em qualquer armadilha?


E quando acontece, nos assustamos com a nossa fraqueza, constatamos que somos presas fáceis do mundo. Aconteceu, simplesmente aconteceu o que iria acontecer e de nada adiantou "tanta" esperteza.


Além de difícil, é muito doloroso aceitar aquillo que para nós era inaceitável e/ou inconcebível. É difícil assumir a possibilidade de sermos burros, tolos, idiotas, movidos a sentimentos e emoções que ignoram a nossa qualidade de seres racionais.


E temos que assistir ao mundo atirando todos esses xingamentos na nossa cara, sabendo que "ele" está certo. O problema? Perdemos muito tempo tentando aparentar ao invés de ser, de viver, de sentir sem culpa ou medo o que queremos sentir.


Não tentamos entender e aceitar as nossas fraquezas a fim de nos fortalecermos, de atingirmos o nosso verdadeirto bem-estar. Não para se exibir bem, mas para estar bem. Qual a razão de ser aquilo que não somos, sufocar o nosso verdadeiro EU e silenciá-lo em prol de um mundo ou um grupo de pessoas que não irão nos aplaudir ou nos amar por causa disso?


Seremos um palhaço sem graça no meio do picadeiro vazio e, ao retirar a maquiagem, veremos que nada valeu a pena, pois não encontramos a nossa felicidade. Afinal, ela não está na mão do outro, acreditem! E nunca esteve também. Chocante, não?

E assim, desacreditados do nosso potencial de sermos feliz por nós mesmos, seguimos no caminho errado,ignorando o fato de sermos portadores da nossa própria felicidade e encurtamos a nossa vontade de viver de verdade a nossa (e somente nossa) VIDA.

Não é possível, creio eu e talvez muitos de vocês, passar muito tempo nesse mundo sem ser verdadeiramenre feliz.

Que tal sairmos do centro do picadeiro das mentiras e do faz-de-conta-que-sou-assim? Que tal removermos a maquiagem do ser inventado por nós e nos perguntar o que realmente queremos fazer, onde realmente queremos ficar, o que realmente nos agrada e sem sentir nenhuma culpa de ser egoísta? Amar a nós mesmos como amamos ao próximo, certo?

E a resposta viria em forma de felicidade: a felicidade do existir, do ser o que somos e a do viver,viver e musicalmente viver sem ter a vergonha de ser feliz. Um mestre já nos cantou isso muito bem.

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