terça-feira, 23 de novembro de 2010

Escrevedor x Escritor




A escrita faz-se necessária e obrigatória e exige ser diária na vida de qualquer escrevedor que pretende ser escritor.

Escrevedor, defino como aquele ou aquela que pratica o ato de pegar uma caneta e rabiscar um papel ou digitar ou enviar um torpedo ou qualquer outra maneira usada para produzir frases a partir de palavras. Escrevedor é qualquer um, é apenas o ato, não interessa o escrito.

Escritor, ah, escritor, transforma o ato do escrevedor em  poesia,  música... o ato de escrever em si não importa, mas o resultado deste. Não é para qualquer um ou uma, não é para todos. Dom, talento, genialidade, o que quer que seja, o escritor, masculino ou feminino, é um abençoado. Consegue arrastar todo o mundo a sua volta com toda a sua "giganteza" para dentro de algumas linhas numa fina folha de papel. Tem as letras aos seus pés, ou melhor, aos seus dedos. E faz mágica com as palavras que se condensam em frases fazendo chover histórias, estrofes, refrões...

O escritor faz a ponte entre o real e o imaginário, abre caminho para o mundo que não vemos, não tocamos e, com muita dificuldade, raramente sonhamos. Tentamos sonhar com um mundo que o escritor pode criar acordado; e só podemos ter alguma noção deste mundo quando somos convidados, é claro, pelo escritor.

Não quero que Deus abençoe os escritores. Peço que Deus abençoe a todos aqueles que não sabem sonhar acordado. 


19/01/08










(imagemhttps://goo.gl/images/ChsVC2)

0 comentários:

Postar um comentário