quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

BLÁ INTELECTUAL













Acho engraçado ver os críticos de arte, literatura e companhia fazendo inferências mil a cerca de obras cujos autores nem pensaram ou ao menos imaginaram transmitir aquilo que disseram que eles quiseram transmitir quando as fizeram.


E lá vão os críticos, com seus óculos de grau modelo “sou um intelectual”, usando e abusando da sua arrogância, acompanhados de um ego com 3 metros de altura e um vocabulário complexo ou, como diriam eles, “rebuscado”, mas, como eu diria, incoerentemente incompreensível!



E começam a falar de arte, literatura,enfim, cultura para poucos (talvez, para raros) e as obras ali, coitadas, paradas, sem poder dizer “Eu não fui feita assim!” ou “Não me escreveram dessa forma!” ou “Fui esculpida sem a intenção de...”



E eles lá, se deliciando com o seu blá-blá-blá abstrato e “insubstancial”, se afundando em teorias e explicações infinitamente vazias. Aquelas do tipo sanduíche natural: coisa nenhuma com nada dentro. Que em nada têm a ver com a intenção dos artistas e suas criações que, por sua vez, apenas sentiram a inspiração, fizeram o algo deles e pronto (Viu? Nem doeu!).


Não há o porquê de tantos “parapeques lexicais”!
Parapeques lexicais? É, preciso ir antes que eu seja “abençoada” pelo dom de blá-blar no vácuo sobre aquilo que não sei se foi assim, assado, cozido ou temperado...

(22/03/03)


 
Origem da imagem: http://papel.deparede.com.br/animais/cachorro-de-oculos/

2 comentários:

Lene Mascotto disse...

Com certeza, amiga. Mas tem pior. Esses "intelectuais", depois de f... nossa cabeça, ainda tem a coragem de "desdizer". Sim. Por que agora já não faz tanto sentido e... vamos mudar tudo.


Lene Mascotto

14 de janeiro de 2010 às 21:44
Babkas Brazil disse...

E a vida cultural continua, se dependesse deles,ahhhh, a gente ainda tava na época medieval. Eu com certeza seria considerada uma bruxa!!!!!!
bjos e welcome!

16 de janeiro de 2010 às 08:43

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