terça-feira, 26 de janeiro de 2010





Sete dias e sete noites naquela escuridão. Sufocado, sufocante... Solidão... Silêncio total.



Só, somente e apenas o som do coração. Rápido, bombardeando uma enchente de sangue veias abaixo.


Sem noção dos dias (que eram curtos) e das noites (que eram longas) tinha como seu companheiro o medo e, às vezes, o desespero.


Sem suportar a pressão, uma idéia em forma de luz e depois a decisão. Do outro lado da linha, uma voz feminina:


- Como quiser, senhor.


E mudou-se para um quarto maior com sete janelas.



(18/01/10)

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