Sete dias e sete noites naquela escuridão. Sufocado, sufocante... Solidão... Silêncio total.
Só, somente e apenas o som do coração. Rápido, bombardeando uma enchente de sangue veias abaixo.
Sem noção dos dias (que eram curtos) e das noites (que eram longas) tinha como seu companheiro o medo e, às vezes, o desespero.
Sem suportar a pressão, uma idéia em forma de luz e depois a decisão. Do outro lado da linha, uma voz feminina:
- Como quiser, senhor.
E mudou-se para um quarto maior com sete janelas.
(18/01/10)
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